A WEBQUEST COMO ALTERNATIVA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE HISTÓRIA
Adaiane Giovanni
Fábio André Hahn
Bruno
Flávio Lontra Fagundes
UNESPAR
Contextualização da temática
Fruto da
pesquisa de mestrado em andamento sobre a utilização das tecnologias
educacionais no ensino de História, esse trabalho pretende colocar em pauta os
desdobramentos necessários ao debate sobre a inserção de novas práticas
metodológicas neste campo de ensino.
Como nos aponta
a historiadora Maria Auxiliadora Schmidt, “se é importante tomar o passado como
objeto do ensino e da aprendizagem da História, é mais importante ainda
reinventar as formas de ir ao passado [...]”(SCHMIDT, 2011, p.89).
Na esteira
dessa reflexão e com base na experiência adquirida em projetos de extensão como
no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES) e no
Programa Universidade sem fronteiras da SETI/Paraná, foi proposta a
investigação pautada no uso da metodologia WebQuest no ensino de História.
Vinculado ao
Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar Sociedade e Desenvolvimento da
Universidade Estadual do Paraná,o estudo está sendo desenvolvido em cinco
cidades da Mesorregião Centro Ocidental Paranaense, como pode ser observado na
figura (1).
Figura 1
– Cidades em que a pesquisa está sendo desenvolvida
As cidades
escolhidas se enquadram no modelo de pequeno porte1, com população entre 10.000
e 20.000 habitantes (tabela1), estipulando dessa forma um padrão do campo de
investigação.
Tabela 1 – População das cidades onde a pesquisa está sendo realizada
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2010.
A pesquisa
volta-se para alunos do Ensino Médio, com enfoque nos que se encontram em
idade/série no 3º ano, ou seja, entre 16 e 17 anos, de maneira que se possa compreender seu perfil, suas
percepções frente as TIC, sobretudo, no processo de aprendizagem histórica.
Para além do
contexto socioeconômico que nesta pesquisa está sendo verificado por meio de
aplicação de questionários na plataforma Survey Monkey,
não se pode deixar à margem a observação e reflexão acerca da complexidade do
meio em que vivemos.
Com os
avanços tecnológicos e as mudanças provocadas por eles, Isabel Barca (2011) nos
alerta sobre a necessidade do repensar na prática docente e da ação da escola. Ao
transpormos essa reflexão para a observação do uso de metodologias como a
WebQuest, devemos nos atentar que
neste quadro de uma Sociedade de Informação que se importe com o desenvolvimento social e não apenas com o desenvolvimento econômico, não faz sentido falar de ensino no campo da História dentro de paradigmas que assentam numa visão estática do mundo, ou até mesmo numa visão dinâmica, mas de contornos voluntaristas ou impressionistas. As complexidades do mundo actual exigem uma resposta educacional também complexa e, sobretudo consistente, não meramente prescritiva. Por isso, defende-se uma educação histórica que se fundamente na reflexão sistemática sobre: a) os processos e os níveis da apropriação cognitiva de conceitos específicos, que ocorrem dentro e fora da escola, e b) a natureza intrínseca da produção histórica que, de forma disciplinar ou mesmo interdisciplinar, convive com uma multiplicidade de modelos conceptuais e metodológicos (BARCA, 2011, p. 38-39).
Barca chama
a atenção para o que já fora relatado por Rüsen, que é a necessidade de
compreendermos os espaços ocupados pelos alunos e suas realidades individuais, pois
como o autor expõe, “os processos de aprendizado histórico não ocorrem apenas
no ensino de História, mas nos mais diversos e complexos contextos da vida
concreta dos aprendizes [...]” (RÜSEN, 2010, p. 91).
Compreendemos
dessa maneira que não admitir as tecnologias e seu impacto na vida desses alunos seria um
contrassenso.
É neste
contexto que a WebQuest surge como
proposta metodológica, buscando inovar em tempos de uma sociedade cada vez mais
conectada pela rede.
A metodologia WebQuest
Criada no
ano de 1995, pelo professor Bernie Dodge da Universidade de São Diego nos
Estados Unidos, com apoio de Tom March, a metodologia surge como alternativa
aos maus resultados dos trabalhos dos alunos, que apresentavam um mal clássico
do uso da internet como subsídio ao estudo, o famoso copia e cola.
A
metodologia é uma tarefa orientada na Web e constitui-se por seis elementos:
introdução, tarefa, processo/recursos, avaliação conclusão e página do
professor, conforme pode ser verificado em Dodge (1995), Bottentuit Junior,
Coutinho (2011).
“A
WebQuest visa desenvolver nos alunos a habilidade de, com ajuda da internet,
pensar com refinamento” (DODGE, 1995). Tais apontamentos nos levam a
refletir sobre a importância da metodologia na constituição do perfil de um
aluno dinâmico que divide o que conhece ao mesmo tempo em que se abre para
absorver outras perspectivas e abordagens sobre um mesmo objeto. Tem por
característica o incentivo ao trabalho colaborativo entre os alunos uma vez que
pode vir a ser desenvolvida individual ou coletivamente. Jantsch e Bianchetti
(2011, p.26) afirmam que “o sujeito coletivo é capaz de viver a
interdisciplinaridade em qualquer espaço de atuação, não se diferenciando no
ensino, na pesquisa e na extensão” e completam dizendo que “o sujeito pensante
coletivo é capaz de curar qualquer mal e qualquer grau de enfermidade relativa
ao conhecimento”.
Sendo assim,
a WebQuest busca incentivar o bom uso das informações constantes na internet,incentivando
o desenvolvimento cognitivo ao proporcionar o contato direto com a fonte, sua
interpretação e transformação (DODGE, 1995).
Com base
nesses desdobramentos pensar a WebQuest como uma proposta metodológica para o
ensino de História, é também compreender que as mudanças existentes nos maios
variados contextos de vida e atuação dos alunos devem ser assimiladas pela escola
e disciplina,como forma de contribuir para a aprendizagem dos mesmos de maneira
ampla, profunda e atrativa.
A Guerra do Contestado como objeto de estudo
na WebQuest
Embasados
no uso das TIC no ensino de História, a proposta a ser desenvolvida na
metodologia WebQuest refere-se a História do Paraná, especificamente no recorte
temático da Guerra do Contestado, deflagrada no início do século XX entre os
Estados do Paraná e Santa Catarina. Importa nesse trabalho fazer com o que os
alunos compreendam a dinâmica do surgimento da Guerra e suas consequências para
a constituição do Paraná e de sua história recente.
A
escolha da temática pauta-se nos resultados de um questionário piloto aplicado
em uma escola-teste sobre os temas de maior interesse na disciplina de
História. As guerras destacam-se ocupando o segundo lugar no que se refere a
escala mais alta de interesse dos mesmos, com 25% de preferência, perdendo
apenas para o anseios em se conhecer a história familiar que é mencionada por
34,62% dos respondentes como a temática de maior relevância.
Considerações
Ao observamos o ensino de uma maneira
geral, pode-se notar um momento de “aparente” ou “evidente” descompasso entre a
realidade, os anseios dos alunos e as práticas efetuadas em relação a eles. Ao
recortarmos a análise para o ensino de História propriamente dito, podemos
constatar que este deveria ser o condicionante de uma mudança de postura dos
estudantes frente aos desafios diários que este enfrenta na sociedade.
Ficam os questionamentos. Quais têm
sido as estratégias metodológicas utilizadas para sua melhorar a aprendizagem
no ensino de História? Alternativas têm sido propostas face ao modelo tradicional
e memorialístico do ensino da disciplina?
É necessário repensar a prática e os avanços
tecnológicos são inquestionáveis não devendo ficar de fora desse rearranjo. Fica
para o debate problematizar qual a nossa postura frente a essas mudanças.
Referências
BARCA, I. O papel da Educação Histórica no
desenvolvimento social. In. CAINELLI, M. R; SCHMIDT, M. A. M. S (Org).Educação Histórica: teoria e pesquisa.
Ijuí: Ed. Unijuí, 2011, p.21-48.
BOTTENTUIT
JUNIOR, João Batista; COUTINHO, Clara Pereira. Indicadores de qualidade para
a avaliação de webquest: algumas recomendações. Anais IV Encontro de
hipertexto e tecnologias educacionais.
Sorocaba, 2011.
DODGE, B.Webquest:
uma técnica para aprendizagem na rede internet. 1995. Disponível em: http://www.webquest.futuro.usp.br/artigos/textos_bernie.html.
Acesso em 18/10/2013.
JANTSCH, A. P; BIANCHETTI, L. Interdisciplinaridade: para além da
filosofia do sujeito. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
RÜSEN, J. História viva: Teoria da História III: formas e funções do
conhecimento histórico. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1ª reimpressão,
2010.
SCHMIDT, M. A. M. S. O significado do passado
na aprendizagem e na formação da consciência histórica de jovens alunos. In. CAINELLI, M. R; SCHMIDT, M. A. M. S (Org).
Educação
Histórica:
teoria e pesquisa. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011, p. 81-90.
Frente á todas as colocações expostas sobre o WEBQUEST, a recepção ao método tem sido positiva. Como educadores não só em História ou em outra área poderia se adaptar e incluir essa alternativa na grade escolar, o acesso á essa técnica metodológica pede alguns requisitos específicos ou qualificação para aprimoramentos?
ResponderExcluirPrezado leitor,
ExcluirComo qualquer outra metodologia, o processo de adaptação é gradual, mas aos poucos vai se encaixando dentro da programação elaborada para a disciplina.
No que se refere aos requisitos, posso apontar o mesmo processo pelo qual estamos passando: leitura, testes piloto, aplicações, aprimoramentos do que não funcionou bem. Se é algo novo, exige de nós um olhar mais cuidadoso e também a sensibilidade de adaptar a atividade a realidade na qual estamos inseridos. Mas não há segredo.
Espero poder ajudar. Entre em contato.
Adaiane Giovanni
adaiane.ri@gmail.com
Gostei muito do trabalho gostaria de saber como foi formulada a WEBQUEST, quais seriam os passos necessários para incluir novos casos? Como fazer criar uma Webquest de outros conteúdos? Eu já utilizei um jogo do sistema feudal que é muito interessante também
ResponderExcluirOi Marcela. De início é importante te informar que o texto submetido faz referência a pesquisa de mestrado que ainda está em andamento, portanto, não tenho ainda resultados da metodologia em si para a amostra que representei (as cinco cidades mencionadas na comunicação). Saliento que estou coletando as informações iniciais com a aplicação de questionário via plataforma Survey Monkey, bem como finalizando os ajustes no novo caso a ser aplicado.
ExcluirSobre as suas perguntas. 1ª) você poderá criar casos em plataformas gratuitas como WebQuest Fácil ou então montar em blogs como neste no qual estamos interagindo no evento. No nosso caso, temos uma plataforma própria. Já no que se refere a criação em outros conteúdos - sua 2ª pergunta - posso dizer que não há regras distintas de área para área. A concepção da atividade é toda do docente. Precisamos definir a temática, escolher o que se quer explorar dela, pois não dá pra esgotar um assunto na WQ, é preciso fazer escolhas, recortes.Isso exige domínio do professor sobre o conteúdo a ser exposto, pois como é uma atividade ligada quase que em sua totalidade à internet, o professor deverá fazer a pesquisa inicial na rede e então disponibilizar links seguros, se assim podemos dizer, para a pesquisa dos alunos. É uma metodologia que carece de planejamento, esse é o ponto principal.
Já tendo utilizado outros jogos como você mencionou, não tenho dúvidas de que você terá muita facilidade para a criação e manipulação da metodologia. Basta fazer algumas leituras sobre as WebQuests e se lançar ao novo. Espero poder contribuir nessas suas construções.
Quero agradecer pelas perguntas e me colocar à disposição para continuarmos conversando sobre a metodologia.
Adaiane Giovanni
adaiane.ri@gmail.com
Oi Marcela. De início é importante te informar que o texto submetido faz referência a pesquisa de mestrado que ainda está em andamento, portanto, não tenho ainda resultados da metodologia em si para a amostra que representei (as cinco cidades mencionadas na comunicação). Saliento que estou coletando as informações iniciais com a aplicação de questionário via plataforma Survey Monkey, bem como finalizando os ajustes no novo caso a ser aplicado.
ResponderExcluirSobre as suas perguntas. 1ª) você poderá criar casos em plataformas gratuitas como WebQuest Fácil ou então montar em blogs como neste no qual estamos interagindo no evento. No nosso caso, temos uma plataforma própria. Já no que se refere a criação em outros conteúdos - sua 2ª pergunta - posso dizer que não há regras distintas de área para área. A concepção da atividade é toda do docente. Precisamos definir a temática, escolher o que se quer explorar dela, pois não dá pra esgotar um assunto na WQ, é preciso fazer escolhas, recortes.Isso exige domínio do professor sobre o conteúdo a ser exposto, pois como é uma atividade ligada quase que em sua totalidade à internet, o professor deverá fazer a pesquisa inicial na rede e então disponibilizar links seguros, se assim podemos dizer, para a pesquisa dos alunos. É uma metodologia que carece de planejamento, esse é o ponto principal.
Já tendo utilizado outros jogos como você mencionou, não tenho dúvidas de que você terá muita facilidade para a criação e manipulação da metodologia. Basta fazer algumas leituras sobre as WebQuests e se lançar ao novo. Espero poder contribuir nessas suas construções.
Quero agradecer pelas perguntas e me colocar à disposição para continuarmos conversando sobre a metodologia.
Adaiane Giovanni
adaiane.ri@gmail.com
Sabemos que a tecnologia é muito importante para a educação, mas esse avanço tem sido usado de forma exagerada. Você acha que esse uso exessivo tem deixado de lado valores manuais assim como: letras legiveis, confecção de cartez etc?
ResponderExcluirSirlene Pio
Olá Sirlene..
ExcluirBem na verdade é nesse ponto que a metodologia se apresenta.
Analise: o uso do computador, claro, tem sido muito grande pelos alunos, mas em atividades que não as escolares. Nas escolas há uma subutilização dos laboratórios de informática. Pelo menos da região de onde falo. E isso fica constatado com o resultado dos questionários em que os respondentes me apontam que nunca ou quase nunca utilizam os computadores para auxílio nas disciplinas.
Não é intenção da WQ substituir o tradicional, na verdade, nunca foi, mas é agregar ao cotidiano escolar as tecnologias (e aqui falo apenas de computador e internet, embora o termo englobe outras ferramentas).
Portanto, é importante ter claro isso, a WebQuest não "joga" contra a escrita, ou a formulação de outras atividades, ela pretende somar.
Podemos conversar mais caso julgue necessário.
Obrigada pela pergunta.
Adaiane Giovanni
adaiane.ri@gmail.com
Interessante trabalho, gostaria de saber como foi desenvolvida a WEBQUEST, ?
ResponderExcluirPrezado leitor, vou responder a sua pergunta conforme a entendi, se não for isso, por favor entre em contato comigo por e-mail posteriormente e vamos conversar.
ExcluirA Metodologia WebQuest foi criada pelos professores Bernard Dodge e Tom March no ano de 1995 na Universidade de San Diego, Califórnia, Estados Unidos. Ela surgiu de um trabalho realizado com os alunos e na sequência ocupou lugar de destaque para a prática metodológica com o uso da internet.
Já o nosso trabalho que ainda é inicial na área, está voltado a princípio para a temática da História do Paraná. Nós elaboramos casos (estudos específicos de cada temática) e submetemos para a resolução dos alunos. Eles "navegam" na internet e produzem resultados finais, como cartas, relatos, diários, etc..
Ficarei feliz em melhor esclarecer o processo, caso se interesse.
Por hora, obrigada pelo contato.
Adaiane Giovanni
adaiane.ri@gmail.com
Ao afirmar que“Compreendemos dessa maneira as tecnologias e seu impacto na vida desses alunos seria um contrassenso.”, parece-me que os autores(Adaiane Giovanni,Fábio André Hahn e Bruno Flávio Lontra Fagundes- UNESPAR) deixaram vago o parágrafo e refutam a ideia de uso das TICs pelos alunos. Compreendo as dificuldades surgidas nas escolas devido à falta de estrutura, bem como o real desinteresse dos educandos em relação aos estudos. Pergunto: Há posssibilidade de desenvolver melhor o parágrafo citado?
ResponderExcluirJoana d'Arc Conrado
Prezada Joana,
ExcluirEntendi perfeitamente a sua colocação e aproveito para corrigir.
Cometi uma falha de redação, na qual queria expressar o oposto do que você compreendeu.
O que de fato deve ficar claro nesse ponto é que "não admitir as tecnologias e seu impacto na vida dos alunos seria um contrassenso".
Não se pode ignorar as tecnologias neste tempo em que vivemos, por mais que tenhamos ainda muitas dificuldades para colocá-las em prática no cotidiano escolar.
O nosso trabalho busca na verdade mostrar isso, que mesmo entre problemas, pode-se buscar/propor algo novo.
Espero ter esclarecido.
Que possamos conversar mais na sequência deste evento.
Adaiane Giovanni
adaiane.ri@gmail.com
WEBQUEST – Metodologia Alternativa para o Ensino de História. É possível utilizar essa mesma metodologia para as outras disciplinas? No cenário brasileiro é emergente a prática de novas metodologias e ferramentas educacionais para o ensino em geral. Faz-se necessário a conscientização aos alunos ao proceder o exercício da pesquisa, orientar a questão do plágio que é muito comum nos trabalhos escolares, acadêmicos presume-se a fundamental relevância da atuação do professor em orientar e subsidiar o discente na pesquisa. Provavelmente, essa orientação deve se iniciasse desde os anos finais do Ensino Fundamental, pelos professores das diversas disciplinas, salientando as mais variadas fontes, por outro lado, pontuar a importância da voz do aluno (autor) no texto, suas inferências e argumentação tornando o olhar acadêmico mais refinado e mais dinâmico em suas abordagens e com mais autenticidade.
ResponderExcluirPrezada Dora,
ExcluirAntes de responder sua pergunta, quero dizer que você tocou no ponto central da utilidade, se assim posso dizer, da WebQuest, ou seja, pesquisa orientada. O que se pretende é colocar o aluno em contato com a fonte e fazer com que este produza a partir dela conhecimento. Que aplique na fonte suas próprias observações, por isso a atividade sempre é algo que induz a interpretação. A reprodução (plágio, cópia, etc), automaticamente não dá conta de trazer o resultado da atividade proposta.
Agora sobre a sua pergunta. Na verdade a WebQuest pode ser aplicada nas mais diversas áreas, é muito utilizada em línguas, em exatas, biológicas... Se precisar de ajuda, me coloco à disposição.
Adaiane Giovanni
adaiane.ri@gmail.com
Parabéns professor Fábio e equipe por tentar inovar em nossa região, mesmo sabendo das dificuldades e desafios – continuem auxiliando-nos na escola básica! Como pedagoga e professora acredito que os estudantes em contato constante com conteúdos na internet, por exemplo, a WebQuest, se bem problematizados e mediados, poderão aprender mais e mais significativamente os conceitos dos tais conteúdos. Fica mais fácil transportar o conteúdo científico em conteúdo de ensino (ARNONI, 2008), ainda mais se for ensinado e operacionalizado na lógica dialética. Penso que aprendemos mais quando se envolve a pesquisa em dupla ou individual, implementando com instrumentos físicos e simbólicos (Vigotski/Sforni e Galuch, 2009), com as devidas atividades de planejamento, atenção voluntária, memorização ativa, pensamento abstrato, análises, sínteses e verbalização do que aprenderam, desenvolvendo sempre as Funções Psicológicas Superiores – FPS (Vigotski).
ResponderExcluirPrezada Cristina,
ExcluirPara o seu comentário sobre o nosso trabalho me resta agradecer grandemente a delicadeza com a qual observa esse processo de interação entre as partes (aluno - aprendizagem e professor). Estamos buscando nos aprimorar a cada dia. Não queremos perder de vista a escola básica, como você bem lembrou. Que possamos juntos, universidade e escola construir novas propostas e colocá-las em prática.
Que possamos conversar mais.
Obrigada novamente.
Adaiane Giovanni
adaiane.ri@gmail.com
Nos dias atuais percebemos muitas dificuldades na relação ensino-aprendizagem no ensino de História em todos os níveis de ensino, na sua opinião isso ocorre devido à falta de motivação e interesse dos alunos pelas metodologias utilizadas no desenvolvimento das aulas?
ResponderExcluirValdenice Gonçalves de Souza
valdenice904@gmail.com
Caros(as) colegas durante a leitura do trabalho de vocês pude observar que é uma metodologia interessante na relação ensino/aprendizagem para qualquer disciplina por vir de encontro às necessidades educacionais vividas por nós no momento atual ao propiciar ao aluno a possibilidade de explorar os conteúdos de uma forma inovadora e dinâmica, mas principalmente capaz de motivá-los a participar e produzir ativamente da produção do conhecimento. Através do uso da webquest o aluno é desafiado a pesquisar e aprender e o professor a mediar o conhecimento.
ResponderExcluirValdenice Gonçalves de Souza
valdenice904@gmail.com