A NAVEGAÇÃO FLUVIAL NO RIO IGUAÇU E
O ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL
Aristides Leo Pardo
Jornalista e Historiador
UNESPAR
Introdução
O
presente texto busca reconstruir a história da navegação a vapor no Rio Iguaçu,
na cidade de União da Vitória/PR, já que junto com a ferrovia, formavam as
principais atividades econômicas de tempos passados, sendo responsáveis pelo
transporte de pessoas, mercadorias e ideias, escoando a produção local, sobretudo
madeira e erva mate, e trazendo produtos básicos que aqui não se produzia, como
o sal, querosene, tecidos e uma variada gama de itens.
O
constante tráfego de embarcações fazia com que a atividade fluvial gerasse
diversas frentes de trabalho diretos e indiretos, transformando a vida
cotidiana da cidade, portanto, a memória deste tempo e a paisagem que cerca a
“região do vau”, tornam-se importante espaço para o ensino da história local.
Após
explanações em sala de aula de que a saída de campo não deve ser encarada pelos
estudantes como um passeio e sim como uma oportunidade de conhecer In Loco locais de memória e seu entorno,
assim como os diversos grupos sociais, inserindo os alunos no contexto da
construção social do lugar e mostrando que ele, sua família e os que o cercam,
também fazem parte da história da cidade. Ao retornar para a escola, o assunto
deve novamente ser retomado, para que assim seja possível verificar as
percepções dos alunos e o resultado do aprendizado, procurando consolidar o
conhecimento acerca do meio em que vivem
Com
embasamento no Caderno Pedagógico do Estado de Santa Catarina (2008, P. 49),
que diz que os docentes podem e devem criar novas
temáticas para os conteúdos programáticos de História “De acordo com a
realidade da sua comunidade escolar, esta proposta não se encontra estanque,
mas sim aberta a novas possibilidades de trabalho”, buscamos para a empreitada
aqui proposta, fazer uma revisão bibliográfica a partir do que já foi publicado
sobre o assunto.
Perspectivas Teóricas
A
História se originou na tradição oral e nos mitos para explicar a o surgimento
do universo e da vida, assim como a conduta humana perante a sociedade em que
vive, e é definida por Bloch (1997, p. 55) como: “O registro das ações humanas
no tempo”. Heródoto (484-425 a.C.) é apontado como “O Pai da História”, por ter
sido o primeiro a se preocupar em registrar os acontecimentos de seu tempo e de
tempos anteriores ao seu, com plena consciência de que esses episódios teriam
aplicações efetivas no seu presente e nas gerações posteriores, e, que os
mesmos seriam a base da evolução humana e permitiriam reflexões, comparações e
direcionamentos para o futuro.
Com
o passar dos anos, a história se desenvolveu e tornou-se uma ferramenta
importante para fins políticos, justificando e legitimando guerras, tomadas de
poder, entre outras atitudes visando legitimar uma nobreza ou elite. No Brasil,
não foi diferente, conforme nos aponta Abud (2001, p. 29), pois sua introdução
no currículo escolar se deu ainda nos tempos do Império, com a criação do
Colégio Pedro II, que visava formar corpo burocrático para a administração
imperial, pautando-se na História Universal Européia, sobretudo, francesa, e
baseado na memorização de datas e nos feitos dos “Heróis”.
Esta
visão de História se deu até meados dos anos de 1970, nos legando uma
subdivisão clássica para o estudo da mesma no Brasil, subdividida em três
grandes eixos temporais, (Colônia, Império e República), com ênfase nos
documentos oficiais, modelo corroborado pelos militares, que instauraram uma
Ditadura entre os anos de 1964 e 1985. Somente
com a redemocratização do país algumas mudanças puderam ser observadas na
disciplina, pois foi possibilitada a elaboração de várias de propostas
curriculares no ensino de História, conforme relata Bittencourt (2004, p.121):
O ensino de História visa contribuir para a formação de um “cidadão crítico”, para que o aluno adquira uma postura crítica em relação à sociedade em que vive. As introduções dos textos oficiais reiteram, com insistência, que o ensino de História, ao estudar as sociedades passadas, tem como objetivo básico fazer o aluno compreender o tempo presente e perceber-se como agente social capaz de transformar a realidade, contribuindo para a construção de uma sociedade democrática.
E
nessa perspectiva, de açodo com o artigo 26 da LDB (Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96), valorizou-se o estudo da História
Local, aproximando as pessoas comuns dos processos históricos, criando assim,
um sentimento de pertencimento do lugar, rompendo com a história tradicional, que
nos fazia crer que os grandes eventos só aconteciam nos grandes centros e eram
realizados apenas por uma pessoa, ou um seleto grupo.
Desse
modo, aprende-se a respeitar e compreender a realidade e o processo histórico
do lugar em que se vive, assim como suas identidades culturais, pois o local, o
regional, não está isolado do resto do mundo, é uma fatia de um todo e, no caso
de nossa região, agentes históricos como os imigrantes, cuja cultura ainda é
preservada, o que não ocorreu com as dos escravos, índios e tropeiros, que
apesar de citados na historiografia local, pouco restou de conhecimento sobre
suas maneiras de viver.
O Grande Rio e a descoberta do Vau
O
Rio Iguaçu é o maior rio do estado do Paraná, segundo Michel (s/d, p. 8), seu
nome deriva da língua Guarani em, que o termo "Iguaçu" significa
"rio grande" (y = água ou rio, e “guasu”, grande, tendo sido grafado
“Iguazú” pelos espanhóis, que colonizaram partes do território banhado por ele),
nasce na parte leste de Curitiba, e serve em alguns trechos, de divisa natural
entre os limites paranaenses e catarinenses, desembocando no Rio Paraná, nas
Cataratas do Iguaçu, um dos pontos turísticos mais visitados do Brasil.
A
primeira expedição oficial que desceu o rio Iguaçu foi comandada por Domingos
Lopes Cascaes, que adentrou o Iguaçu no dia 5 de dezembro de 1768. Sobre esta
expedição, Döepfer (2004, p. 43), escreve que sob o comando do tenente Cascaes,
contava com trinta camaradas, todos voluntários, sem receber soldo algum, e se
despendeu somente setenta e tantos mil réis com mantimentos, canoas, amas e
munição.
Outras
expedições exploratórias foram organizadas para desbravar a região, em busca de
riquezas para a Coroa Portuguesa. No ano de 1769, o Capitão Antônio da Silveira
Peixoto fundou um arraial, que recebeu a denominação de Entreposto Nossa
Senhora das Vitórias, onde hoje se encontra o município de Porto Vitória, na
mesma localidade citada por Cascaes.
Poucos
quilômetros dali, tropeiros liderados por Pedro Siqueira Côrtes, provavelmente
aproveitando-se de antigos caminhos indígenas descobriu, em 1842, uma parte
mais rasa do rio, denominada de vau, na qual era possível atravessar com as tropas
de gado e muares, diminuindo em meses o transporte desse tipo de carga entre as
pastagens rio-grandenses e o mercado de Sorocaba, que abasteciam as regiões
mineiras. Riesemberg (1973, p. 40-41) nos diz que: “Diante
de circunstâncias desfavoráveis à economia do gado, deliberaram os fazendeiros
de Palmas sobre a abertura de uma estrada que os colocasse em comunicação
direta e fácil com os mercados do sal”. E com este objetivo que Siqueira
Côrtes, buscou um novo caminho que permitisse a passagem das tropas com destino
a Sorocaba, no estado de São Paulo.
Com
a movimentação dos tropeiros pelo lugar, a região foi ganhando seus primeiros
moradores, que a partir da realidade local foram montando pequenos comércios,
como bodegas, ferrarias, entre outros estabelecimentos comerciais e
residenciais, que serviam de apoio ao pequeno lugarejo, que se transformou em
palco de encontro de tropas que iam e vinham de São Paulo e que ali mantinham
contatos. O lugar fora logo denominado de Porto da União, pertencente ao
município de Palmas. O lugarejo foi se desenvolvendo e atraindo cada vez mais
novos moradores e em 27 de março de 1890 foi elevado à categoria de município,
tendo sido o Cel. Amazonas Marcondes, pioneiro da navegação fluvial local,
escolhido para ser o primeiro prefeito da nova municipalidade.
Pintura sobre a Travessia do Vau - Acervo do Autor
O
antigo Porto da União e a região do vau estão localizados no bairro denominado
de Navegantes, nome que nos remete diretamente ao período da navegação e que
preserva importantes marcas do áureo período, possibilitando proporcionar aos
alunos uma interessante aula de campo para assim, conhecer as origens das
cidades e consequentemente a sua própria gênese.
A Memória da Navegação Fluvial e o Ensino da História Local
A
região do vau para o ensino da história local é de suma importância, pois
possibilita através dos bens materiais e imateriais, integrar os alunos a
partir da contemporaneidade, olhando para o passado, presente em cada passo por
todo o caminho percorrido. Pois é o papel da História, não somente contar esse passado e sim, a partir do mesmo, explicar a
realidade atual, transformando o mundo contemporâneo, pois naquela região
carente e de constantes alagamentos devido às cheias do rio, gera o sentimento
de vergonha nas crianças por morarem em área de risco e empobrecida.
Porém, com as explicações acerca do valor histórico do lugar, que
originou a cidade e a visita a marcos deste início de colonização, como o
próprio vau, a igreja, a antiga canoa indígena ali exibida, as imagens pintadas
em paredes retratando cenas do passado, entre outros elementos de valor
histórico, gera sentimento de pertencimento nos alunos.
Na
Praça Campolim Ramos, localizada na região do vau e que homenageia o antigo
navegador, os visitantes tem a possibilidade de
observar uma antiga canoa feita na década de 1920, por um morador conhecido
como Sebastião Canoeiro, a partir de um único tronco de imbuia e com técnicas
rudimentares indígenas, que consiste em apenas colocar fogo e raspar a madeira
dando a ela o formado desejado.
Canoa feita com técnicas indígenas - Acervo do Autor
Esta embarcação nos ajuda a lembrar que as canoas tiveram
significativa importância no desenvolvimento local, pois auxiliavam na passagem
de pessoas, de mercadorias e nos trabalhos de travessia do gado, após a
descoberta do vau. Riesemberg (1978, p. 63) destaca a figura do canoeiro como um
elemento econômico e cultural importante completa: “o remo manejado pelo braço
forte do canoeiro ligou, econômica e socialmente, o oeste longínquo e os campos
gerais através da solidão do Iguaçu”.
Entender
a paisagem como memória é, portanto, estabelecer uma identidade entre o
indivíduo e o lugar, por isso, uma aula de campo pela região do vau, apoiado
por diferentes tipos de fontes, como recorte de jornais, fotos antigas, entre
outras, nos leva de encontro ao que nos fala o Caderno Pedagógico de Santa
Catarina (2008, p. 45) que aponta que: “Um dos
grandes problemas enfrentados pelos professores de História diz respeito ao
interesse e motivação do aluno pela disciplina”. E este desinteresse é o grande
desafio que o educador precisa superar, e o mesmo documento indaga: “Para que a
História tenha sentido para os alunos, ela precisa seduzir interessar e ter
significado para sua vida”. (CADERNO PEDAGÓGICO, 2008, p. 45).
Saída de Campo com o autor
Após
esta saída de campo, é fundamental o retorno do assunto para a sala de aula,
para assim dar continuidade e verificar o aprendizado, analisando o material e
as percepções colhidas no espaço externo, o que pode ser feito na comparação
dos lugares visitados com fotografias antigas do mesmo espaço, para perceber as
modificações humanas através dos anos, ou ainda, através de produções textuais
individuais ou em grupo, peças teatrais, entre outras possibilidades.
Conclusão
Através
destas linhas foi possível verificar a importância do transporte fluvial em
Porto União da Vitória, que paulatinamente vai ficando cada vez mais no
passado, tendendo a não mais existir na memória local com o desaparecimento dos
mais antigos, cabendo assim, aos historiadores, professores, pesquisadores e
memorialistas propagarem esta história para as gerações contemporâneas, para
que desta maneira as origens e os primeiros passos do passado das cidades, não
se percam do imaginário popular.
Os
apitos dos vapores, assim como os da Maria-Fumaça, ecoados em cada chegada ou
partida, ainda estão fortemente presentes na memória dos mais antigos,
sobretudo daqueles que trabalharam nestas atividades ou que apenas acompanharam
mais de perto.
Poucas
embarcações ainda insistem em singrar as águas poluídas do Iguaçu, a maioria
delas de pequenos pescadores, de lazer, como pequenas lanchas e Jet skis, de
serviços essenciais como o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil ou Polícia Militar,
sobretudo em épocas de cheias, constante na região desde tempos idos, restando
apenas a memória material e imaterial do período da navegação, como forma de
resistência para o ensino da História local, com o intuito de não deixar o
passado ser esquecido, pois as origens e formação de toda uma região descansam
nas margens do velho Rio Iguaçu.
REFERÊNCIAS
ABUD,
Kátia. Currículos de História e políticas públicas: os programas de história do
Brasil na escola secundária. In: BITTENCOURT, Circe (Org). O
Saber Histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2001.
BITTENCOURT,
Circe Maria Fernandes. Ensino de História:
fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
BLOCH, Marc. Apologia
da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
BRASIL.
Lei de Diretrizes e Bases para Educação Nacional (LDB). LEI nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23/12/1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
CADERNO
PEDAGÓGICO. História. Secretaria de
Estado e Educação: Florianópolis, 2008.
CARVALHO,
Valdir. Campos depois do Centenário.
Campos dos Goytacazes (RJ): Edição do Autor,
1991.
DÖEPFER,
Raul Ferreira. Rio Iguaçu e o último
apito. Curitiba: Torre de Papel, 2004.
RIESEMBERG,
Alvir. A nau de São Sebastião. Curitiba: Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico
Paranaense, 1973.
PERGUNTAS
Trabalho muito interessante e importante já que o transporte fluvial
foi vital para o desenvolvimento da região. Já existem trabalhos de
História Oral sendo realizados nesse sentido? E como foi a
receptividade dos alunos com esse trabalho de campo? por Rodrigo Lage
Obrigado pela pergunta Rodrigo. Que eu saiba ainda não foi feito nenhum trabalho específico sobre o tema. Os que ainda se lembram do transporte fluvial no Rio Iguaçu eram muito pequenos quando o mesmo findou-se, mas é uma área que ainda pode ser explorada.
Tenho ido com muitas turmas, de diferentes faixas etárias, a este local e outros lugares de memória da cidade e a receptividade tem sido a melhor possível, alguns ainda sabem um fragmentos da história, porém, a maioria (incluindo professores mais jovens) desconhece por completo a história da cidade, perceptível nas caras de espanto e surpresa a cada informação.
Espero ter esclarecido sua dúvida e caso se interesse em entrar em contato, disponha. tidejor@gmail.com
PERGUNTAS
Trabalho muito interessante e importante já que o transporte fluvial
foi vital para o desenvolvimento da região. Já existem trabalhos de
História Oral sendo realizados nesse sentido? E como foi a
receptividade dos alunos com esse trabalho de campo? por Rodrigo Lage
Obrigado pela pergunta Rodrigo. Que eu saiba ainda não foi feito nenhum trabalho específico sobre o tema. Os que ainda se lembram do transporte fluvial no Rio Iguaçu eram muito pequenos quando o mesmo findou-se, mas é uma área que ainda pode ser explorada.
Tenho ido com muitas turmas, de diferentes faixas etárias, a este local e outros lugares de memória da cidade e a receptividade tem sido a melhor possível, alguns ainda sabem um fragmentos da história, porém, a maioria (incluindo professores mais jovens) desconhece por completo a história da cidade, perceptível nas caras de espanto e surpresa a cada informação.
Espero ter esclarecido sua dúvida e caso se interesse em entrar em contato, disponha. tidejor@gmail.com
Acho muito interessante sua proposta de relacionar a História local com o ensino de História, principalmente quando os centros de pesquisas municipais contemplam tal atividade fornecendo documentos, autores locais escrevendo sobre sua região. Pois o que vemos hoje e que a história local vem sendo colocada de lado, e renegadas a um segundo plano, visto isso com a aplicação do ENEM, que retirou podemos assim dizer dos vestibulares convencionais, usando mais o cenário histórico nacional. Então como valorizar tal historia em sala de aula, ja que surge, alguns questionamentos dos alunos a respeito do tema.
ResponderExcluirAtt
Fabiano Santos de Sousa
Fabiano. Realmente você tem razão quando diz que aos poucos a História Local vai sumindo ou perdendo espaço nos currículos e do ENEM por exemplo. Em nosso caso em específico não contamos com a ajuda do poder público não, já que nossos monumentos e lugares de memória se encontram abandonados, depredados e mal conservados. O interesse por parte do alunado é despertado quando ele passa a perceber que os lugares "comuns" que eles passam toda hora, tem importância histórica para a formação das cidades que eles habitam e que os próprios alunos e seus familiares são agentes da história e poem (e devem) ajudar a preservais os locais de memória.
ExcluirQual foi a primeira visão estabelecida sobre a navegação fluvial do Rio Iguaçu?
ResponderExcluirAna Maria Margotti
Ana - A navegação no Rio Iguaçu, junto com a ferrovia foi uma das atividades econômicas principais dos primeiros anos das cidades de Porto União e União da Vitória e ajudaram a desenvolver o local. No início, o Cel. Amazonas lança às águas do rio o Vapor Iguaçu e em seguida outras embarcações que chegaram a formar um conglomerado denominado Lloyd Paranaense. Com o advento do transporte rodoviário e o início do assoreamento dos rios, a navegação foi começando a perdr espaço até desaparecer de vez.
ResponderExcluirAristides, gostaria de saber quais são as suas maiores dificuldades em ensinar e pesquisar sobre História Local? No seu texto, você apresenta sua experiência em relação aos alunos de ensino fundamental (?), então pensei: por acaso, você já cogitou a possibilidade em fazer oficinas ou mini cursos de formação e capacitação para profissionais de outras áreas da educação?
ResponderExcluirSabemos que muito importante o ensino da história local. O que fazer para que o aluno entenda que a sua a realidade em que vive figurante fará parte di ensino de história em sala de aula?
ResponderExcluirSirlene Pii
Sei que o ensino de história local é muito bom para os alunos, mas da maneira que é ensinado tem muita falta de interesse pelos mesmos, não teria como melhorar,trabalhar o assunto fora da sala de aula?
ResponderExcluirGilmar da Silva Lima.
Ao afirmar que“O antigo Porto da União e a região do vau estão localizados no bairro denominado de Navegantes, nome que nos remete diretamente ao período da navegação (...)”o autor constata que anteriormente a região do vau era navegável? Não caberia aqui uma aula interdisciplinar com geografia?
ResponderExcluirJoana d'Arc Conrado
Porque não trazer para o presente o que foi positivo no passado tão brilhante?
ResponderExcluirBelarmina Ribeiro de Sousa
O texto afirma que: "O antigo Porto da União e a região do vau estão localizados no bairro denominado de Navegantes (...)". E, que (...) "naquela região carente e de constantes alagamentos devido às cheias do rio, gera o sentimento de vergonha nas crianças por morarem em área de risco e empobrecida". A questão é a seguinte: Que ações o poder público tem implementado quanto as condições de falta de infra-estrutura para os moradores do referido local?
ResponderExcluirEstá é a relação dos moradores de cidades vizinhas chamarem as cidades, União da Vitória e Porto União, simplesmente de Porto? Hábito presente em muitas pessoas, mas muitos desconhecem sua origem.
ResponderExcluirBruna Aldine Muller.
Aristides - Parabéns pelo texto, e gostaria de saber como foi a aceitação desse levantamento da História local tanto pelos alunos e pela população local?
ResponderExcluirO texto sobre a Navegação Fluvial do Rio Iguaçu e sua importância, bem eu adorei mas é muito complicado encontrarmos material sobre esse assunto.
Penso que você poderia pensar na ideia da professora Jessica Caroline de Oliveira sobre montar oficinas para os profissionais de Educação.
Professor Vanderlei Apdo Felix