Jorge Zaluski

DEBATENDO GÊNERO COM MÚSICA: POSSIBILIDADES DE DISCUSSÃO EM SALA SOBRE O GÊNERO E ENSINO ATRAVÉS DA MÚSICA
Jorge Luiz Zaluski
UNICENTRO


Falar sobre a mídia é confrontar-se com uma série de itens relacionados a sua criação, repercussão, influência, dentre outros pontos que fazem necessários perceber e debater em torno de uma História da Mídia e pela Mídia. Como afirma Marinalva Barbosa (2010, p. 8) em relação aos impressos: “Esta passou a ser considerada como fonte documental na perspectiva de um testemunho, à medida que enuncia expressões de protagonistas.”
           
Aos poucos as mídias tornaram-se fontes para o debate historiográfico, na medida em que são confrontadas com outros debates ou fontes permitem uma compreensão maior de quando e porque foram produzidas. Desta forma, refletir sobre as relações entre mídias e sociedade fornece subsídios para novas interpretações acerca da história, pois além das mudanças temos atualmente uma diversificação dentro das mídias sonoras, audivisuais, escritas, dentre outras.
           
Com o objetivo de atender a proposta deste simpósio, e principalmente dialogar com a tematíca de gênero e ensino sobre o que venho desenvolvendo pesquisas,  este trabalho discorrerá sobre a utilização da música como mídia e suas possibilidades para o ensino de história com ênfase sobre as relações de gênero.

Entre tantas possibilidades e necessidades de se discutir sobre o gênero no cotidiano escolar, se percebe que neste espaço tais relações fazem parte não apenas na diferenciação dos corpos, mas sim em meio a propostas educacionais, currículo, estrutura física, dentre outras que em sua maioria não se pautam apenas no saber científico ou na aprendizagem da/o aluna/o, mas sim, em reafirmar posições e marcar hierarquias sociais existentes dentro e fora da escola.

Tal abordagem se utiliza das concepções de Adorno e Horkheimer, da qual tecem críticas à indústria cultural, mas observam que através do debate em torno delas é possível libertar o indivíduo e desenvolver sua capacidade crítica. Desta maneira, os autores observam também que a escola é um dos lugares favoráveis e viáveis para produzir no cidadão o senso crítico e interpretativo libertando também da formação provocada pela indústria cultural.

Assim, o debate entorno das mídias como ferramenta educacional visa entender as tecnologias não apenas como auxiliares ao processo educacional, mas que permitam emancipar o sujeito da formação provocada pela mídia, dando a ele a capacidade de interpretar diferentes instrumentos criados pela indústria do entretenimento. Assim, com uma breve análise da letra da canção “Desconstruindo Amélia”, e o levantamento de discussões que norteiam os trabalhos sobre as relações de gênero, pretende-se apontar possibilidades para a inserção do tema e canção em sala.

Inicialmente deve ser colocado em questão de que não é apenas levar uma tecnologia para a sala e utiliza-la para uma ou mais aulas. Mas sim, de que além dos conteúdos e do que aquele material trata deve se promover uma educação voltada pelas mídias e para as mídias. Isso fará com que os alunos tornem-se capacitados para analisar não apenas aquele material utilizado em um determinado momento, ou que serviu para levantar alguma discussão. Mas para que ele perceba e esteja preparado para agir e interpretar quando se é defrontado com a tecnologia, ou, outros desafios dos quais se fazem presentes em seu cotidiano.

Possibilidades da utilização da música em sala de aula para o debate sobre o gênero
Os estudos sobre gênero ainda são bastante recentes. No Brasil apenas na década de 60 aparecem os primeiros debates, visto que iniciaram suas discussões preocupados em refletir sobre as mulheres na história. Deste momento em diante aparecem trabalhos cada vez mais pautados nos estudos feministas e entre eles a necessidade da reflexão em torno do gênero. (GROSSI, 2004).

As mudanças provocadas na historiografia interferiram também nos currículos escolares. Entre as necessidades de cada região, destaca-se também a relevância atribuída aos estudos de gênero, este que é apontado como um tema que traz consigo outros debates pertinentes ao tema, como sexo, sexualidade, violência contra a mulher, o próprio gênero, dentre outros. Cabe destacar brevemente que estes temas devem ser abordados em sua especificidade e tomar certos cuidados para não cair em senso comum, como exemplo em relação ao gênero. Conforme Joan Scott: “A palavra indicava uma rejeição ao determinismo biológico implícito no uso de termos como “sexo” ou “diferença sexual." (SCOTT, 1995, p. 3) Assim gênero não deve ser definido pelo orgão sexual (que também são construções históricas), mas sim deve ser percebido que ele é construído socialmente.

Tendo como objetivo levantar estas questões para a discussão em torno do ensino de história, destaco a música “Desconstruindo Amélia” de 2011, faixa 3 do disco “A Trupe Delirante no Circo Voador” gravada pela Deckdisc, da cantora Pitty. Esta que pode ser problematizada e entre suas possibilidades trazer a abordagem de diferentes tipos de mulheres e suas relações com a sociedade contemporânea. Priscilla Novaes Leone, nascida em 1977 atende pelo nome artístico como Pitty e está entre uma das maiores cantoras de rock nacional da contemporaneidade. Entre suas músicas com caráter crítico devido a questões sociais, é possível perceber também relações com a indústria cultural, tema este já abordado anteriormente.

A escolha da canção é justamente pelas críticas feitas às relações de gênero e a construção supostamente de uma mulher vista por muito tempo como ideal. A música é composta por três partes. A primeira consiste em:

Já é tarde, tudo está certo/Cada coisa posta em seu lugar/Filho dorme, ela arruma o uniforme/Tudo pronto pra quando despertar. O ensejo a fez tão prendada/Ela foi educada pra cuidar e servir/De costume esquecia-se dela/Sempre a última a sair. (SITE OFICIAL)

Nesta primeira parte da canção é possível destacar a construção de uma mulher que ocuparia o espaço doméstico. Nela deveria conter os cuidados com o lar como em relação a organização relacionada ao dizer que “cada coisa posta em seu lugar”, assim como o cuidado com o filho, item este que também deve ser questionado, pois a maternidade também é resultado de relações construídas socialmente, por isso devem ser historicizadas. Outro ponto pertinente para esta abordagem está o posicionamento referente à hierarquia social, pois trata de uma sociedade com resquícios do patriarcalismo, do qual se presava em seguir determinados comportamentos e padrões dos quais definiriam como deveria ser uma mulher. Já na segunda parte da canção, que também é a estrofe e é repetida duas vezes, é composta da seguinte maneira:

Disfarça e segue em frente/Todo dia, até cansar/E eis que de repente ela resolve então mudar/Vira a mesa,/Assume o jogo/Faz questão de se cuidar/Nem serva, nem objeto/já não quer ser o outro/hoje ela é um também. (SITE OFICIAL)

Neste trecho pode ser observado que a mulher apresentada por Pitty sente-se excluída e limitada socialmente e que mesmo assim ela continua vivendo aquela vida. Mas em continuidade à letra esta mulher muda, não quer mais fazer parte daquele quadro de limitações e desejos masculinos. Como na própria letra, “vira a mesa, assume o jogo”, uma mulher que busca fazer parte da sociedade e participar de decisões.
           
Rosalina de Santa Cruz Leite, (2003) ao fazer um estudo do movimento feminista em São Paulo e Rio de Janeiro, percebe o quanto o movimento foi crescendo ao decorrer do século XX, principalmente nos anos 60 e 70 com a adesão de alguns jornais que abordavam a causa. Para a autora é possível destacar que:

As feministas põem os jornais a serviço da organização popular de mulheres da periferia das grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, reivindicando direitos, superando a perspectiva de trocá-los por favores, avançando na prática para além da política reivindicatória dos bairros e da relação fisiológica e tutelar que caracterizava essa ação política no passado. (LEITE, 2003, p. 238)

Leite apresenta momentos que são definitivos para o crescimento e atendimento de reivindicações de mulheres que se sentem desvalorizadas, discriminadas, dentre outros itens que são marcados por um basta nas desigualdades de gênero e partem para participarem de decisões sociais, assim como falar de temas considerados tabus, como a sexualidade e o corpo. Tanto a autora como a compositora Pitty estão envoltas aos estudos feministas. Em entrevista a um site de rock (Rock em geral), a cantora afirma que a letra da canção está muito relacionada a suas decisões pessoais e quando decidiu compor a canção pesquisou antes e leu “O segundo sexo” de Simone de Beauvoir (1980). Obra esta que entre várias/os atores/as é considerada como um marco nos estudos feministas, entre elas está Céli Regina Jardim Pinto (2003) ao propor um história do feminismo no Brasil.

Voltando ao debate da canção, os estudos feministas pautam-se entre seus temas na busca por igualdades, quando Pitty afirma que a mulher de sua canção não é “Nem serva, nem objeto/já não quer ser o outro/hoje ela é um também.” Trata-se de temas abordados pelo movimento, mas também de influências da obra de Simone de Beauvoir, que busca trazer discussões de que a mulher não quer ser ou ocupar o que o homem ocupa, mas ter igualdade, ser mulher e poder participar do que por muito tempo foi limitada a elas, “ser um também” e não a outra, apenas mais uma, e sim fazer parte da sociedade.

Já na terceira parte da música é possível encontrar:

A despeito de tanto mestrado/Ganha menos que o namorado/E não entende o porquê/Tem talento de equilibrista/ela é muitas, se você quer saber/. Hoje aos trinta é melhor que aos dezoito/ Nem Balzac poderia prever/Depois do lar, do trabalho e dos filhos/Ainda vai pra night ferver. (SITE OFICIAL)

Aos poucos a mulher projetada por Pitty vai ganhando novas características, neste trecho, é possível refletir sobre um dos maiores problemas ainda existentes na atualidade, da desigualdade salarial entre os gêneros. Na canção a mulher tem curso de mestrado e mesmo assim seu salário é menor de que seu companheiro, o seu não entender o porquê já mostra uma mulher que questiona, não está aceitando tal posicionamento por mais que até aquele momento ela não tenha motivos para justificar tal diferença. Outro ponto pertinente nesta parte consiste em refletir sobre o dito equilibrista e a relação com lar, filhos e festa. Como já apontado sobre os estudos e movimento feminista, não é colocar a mulher em determinado lugar, ou então com que elas deixem de fazer determinadas atividades, mas que tenham escolhas e sejam vistas como iguais de direitos na sociedade. A canção mostra isso, de que ela pode ser dona de casa sim, mas também pode sair ter outras relações sociais, trabalhar fora, ser mãe. Relação esta de independência, mas que ao mesmo tempo não deve ser esquecido que ela ganha menos que o homem, talvez aí o equilibrista caracterize de duas formas, uma pela necessidade por ainda não ter total valorização, como a questão salarial por exemplo. A outra por conseguir fazer todos os itens demonstrados na canção, talvez seja este o objetivo de Pitty, visto que faz relação com Balzac, um romancista francês que fez críticas a inexistência de mulheres com 30 anos, pois para ele atualmente não passam de adolescentes. A mulher de Pitty pode ser caracterizada como pós-moderna, totalmente diferente da Amélia composta por Ataulfo Alves na década de 1940.
           
A música, se trabalhada de maneira correta, trará várias possibilidades para sua inserção em sala de aula. Desconstruindo Amélia certamente traz algumas possibilidades de reflexão, aqui o objetivo era em falar da importância da mídia em sala de aula tendo como tema as relações de gênero. Certamente caberia desconstruir mais esta Amélia, historicizá-la, aprofundar o debate em torno das questões que envolvem o tema. Mas a pequena reflexão em torno das mídias e sua relação com o ensino de história permite afirmar que a exemplo da canção destacada é possível refletir sobre temas pertinentes ao cotidiano escolar, assim como levantar novos debates ao campo da própria historiografia, visto que muitas vezes a canção, por exemplo, é pouco valorizada e está limitada a discussões que apenas a apontam como reflexo de uma indústria cultural pautada em interesses, item este que deve ser relevado mas não tomado como fundamental para a análise, pois com uma observação mais atenta é possível identificar problemas e questões pertinentes ao campo da história.

Referências
ADORNO, Theodor W. HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1985.
BARBOSA, Marialva. História cultural da imprensa – Brasil – 1900-2000. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007.
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: A experiência vivida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
BRAGATTO, Marcos. Sai Pitty, entra Pitty. Entrevista concedida ao jornal virtual Rock em geral. Disponível em: http://www.rockemgeral.com.br/2009/08/25/sai-pitty-entra-pitty/ Acesso em 03 de abril de 2015.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB Lei nº 9394/96.
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­___________, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.
_____________ ,DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Básico, 2008.
CUNHA, Maria de Fátima. Produção do conhecimento Histórico escolar: utilização de fontes diversas em sala de aula. In: SEBRIAN, Raphael Nunes Nicoleti. (org) Perspectivas Historiográficas. Campinas: Pontes Editores, 2010.
GROSSI, Miriam Pillar. A Revista Estudos Feministas faz 10 anos: uma breve história do feminismo no Brasil. Rev. Estud. Fem., Dez 2004, vol.12, no.spe, p.211-221.
LEITE, Rosalina de Santa Cruz. Brasil Mulher e Nós Mulheres: origens da imprensa feminista brasileira. Revista Estudos Feministas. CFH/CCE/UFSC. Vol. 11, n. 1, 2003. p. 234-241.
PINTO, Céli Regina Jardim. Feminismo, história e poder. Rev. Sociol. Polit.,Jun 2010, vol.18, no.36, p.15-23. ISSN 0104-4478
PITTY. Site oficial, discografia. Disponível em: http://www.pitty.com.br/setevidas/ Acesso em 03 de abril de 2015.
SCOTT, Joan Wallach. “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Educação & Realidade. Porto Alegre, vol. 20, nº 2, jul./dez. 1995, p. 71-99.
SIQUEIRA, Alexandra Bujokas de. Educação para a mídia: da inoculação à preparação. Educ. Soc. [online]. 2008, vol.29, n.105, pp. 1043-1066. ISSN 0101-7330.
SOUSA, Paulo Dário Dantas de. Música e Ensino de História. ANAIS do VI Encontro Nacional de Perspectivas para o Ensino de História. UFRN, Natal, 2007. Disponível em: http://rn.anpuh.org/evento/vienpeh/grupos.shtml Acesso em 03 de abril de 2015.



9 comentários:

  1. Gustavo Silva de Moura10 de maio de 2015 às 15:34

    Que outras possibilidades você com a música e além da música para a desconstrução de gênero na sala de aula de História?
    Gustavo Silva de Moura
    mouragustavo80@gmail.com

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  2. Quais os motvos da escolha desta música?

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  3. Boa noite Jorge,
    em seu texto você aborda o trabalho com músicas em sala, de modo a não só compreendê-las como simples mercadorias culturais, mas como possibilidades de crítica e liberdade frente a sociedade e a realidade que estamos inseridos. Atualmente diversas artistas internacionais, notadamente estado-unidenses (como Beyonce), veem trazendo para os seu repertórios questões e problemáticas de gênero. Nesse sentido, não estaria a indústria cultural pautando o referencial dessas músicas? Não seria importante problematizar os usos e apropriações também promovidos pela indústria cultural das questões de gênero?
    Emilene Ceará Barboza - professora de História da Escola Técnica de Campinas - SP.

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    1. Rafael Moura Roberti12 de maio de 2015 às 21:12

      Emilene, excelente observação. Somando aos aspectos do texto e às críticas à música como produto de uma indústra, há esse aspecto do 'Cult' na música, no cinema e na literatura. Devemos considerar também o aspecto de massificação do estilos, em todas as artes: Velozes e Furiosos teve seu sétimo MESMO filme e o oitavo já está confirmado; depois Crepúsculo vide quantos livros com a temática dos vampiros vieram à tona e etc...se em nossa sociedade a Marisa Monte faz sucesso, logo aparecem marisas aos montes.

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  4. De que forma o ensino de História pode contribuir para uma equidade de gênero?

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  5. Retornando: Havia questionado sobre os motivos de ter escolhido esta música. Lendo os comentários dos colegas, achei pertinente também a relação com a industria cultural. Consegue identificar relações da industria cultural e gênero em canções brasileiras? (Elenice de Paula)

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  6. Boa noite Jorge,
    Compreender um conteúdo por meio da música como mídia é uma iniciativa louvável. Pois a música, além de ser agradável é uma oportunidade de resgatar usos, comportamentos, costumes e valores da época, possibilitando elaboração um quadro comparativo pontuando os avanços da História contemporânea.

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  7. Olá, gostei muito dos comentários realizados. Para tentar dar a resposta irei fazer os comentários de maneira geral. A escolha da música, entre um dos motivos, esta por uma das características da cantora, por procurar expressar na grande maioria de suas obras crísticas a questões sociais, neste caso a relação com o feminismo e Amélia apresentada na cançaõ, foi devido aos contatos com leituras sobre o feminismo feitas pela cantora. Na pesquisa que realizo no mestrado, percebi algumas relações entre ensino/educação e uma suposta construção da Amélia principalmente na LDB de 71, ao me deparar com a cançaõ, achei pertinente trazer ela o debate de gênero já que trata realmente de questões que foram naturalizadas ao decorrer do tempo, e das quais principalmente o movimento feminista busca trazer mudanças, como igualdade de gênero, valorização do trabalho, salário, dentre outros. Compreendi muito bem o que os colegas comentaram sobre a indústria cultural, pois a I.C. pode muito bem utilizar destes para seu proveito, não precisamos ir ao norteamericanos, atualmente ou não já tão recente assim, temos o caso da Ludimilla, que apresenta um ótimo debate para o gênero e corpo, como também a liberdade sexual, questões sobre casamento, dentre outros, e em todos os aspectos é possivel e necessário observar as relações indústria cultural e gênero. JORGE LUIZ ZALUSKI - RESPOSTA

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  8. Continuando:
    O espaço pertinente para o debate neste texto limita outros pontos fundamentais para a compreender a relação música/gênero e esnino por exemplo. Utilizo em outras observações as análises de Marcos Napolitano dos quais destaca a relação partitura/gravação/videoclipe, dentre outros, dos quais cada um apresneta sua caracteristica e é de fundamental importancia analisar e relacionar sobre a indústri cultural. Sobre o gênero, acredito que a cançaõ destacada pode ser pensada em uma atividade para desnaturalizar questoes supostamente destinadas as mulheres, ou até mesmo sobre a busca de direitos das mulheres, não apenas na aula de história, mas sociologia, literatura (relação com Balzac), artes, português, assim a relação gênero e ensino não ficaria limitada apenas as aulas de história. Gostei das relações apontadas por Rafael Moura, além destas sugiro a ele que assista o filme O Abutre, do qual pode ser percebido em Velozes e Furiosos que além das caracteristicas proprías do filme, apos a morte de um dos atores o atual e os proximos ganharam uma caracteristica pertencente ao filme O Abutre. Espero que tenha contribuido. abraço e obrigado pela participação. JORGE LUIZ ZALUSKI - RESPOSTA

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